terça-feira, 31 de julho de 2012

Dinâmicas centrípetas e centrífugas na formação do Estado monárquico no Brasil

O presente artigo compartilhado, possui interesses múltiplos; e especificamente para o Vale do Paraíba pode ter significado pelo objeto de estudo e métodos de abordagem. Vale lembrar que poucos estudos existem sobre a política na Capitania e Província de São Paulo no século XIX e a leitura do texto indicado serve como referência.
Além disto, existe uma documentação infinita neste sentido, principalmente no Arquivo Público do Estado de São Paulo. Entre tantas fontes citamos o fundo "Ofícios Diversos", que começa em torno da década de 1820 e se estende por quase todo o século XIX, trazendo toda as interlocuções entre o Governo da Província e os munícipios. E nos arquivos da região destacam-se as "Atas da Câmaras Municipais", conjunto que reflete questões amplas sobre administração e política locais; embora nem todos os municípios atuais possuam tais fundos.
Revista Brasileira de História - Dinâmicas centrípetas e centrífugas na formação do Estado monárquico no Brasil: o papel do Conselho Geral da Província de São Paulo

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Francisco de Assis Barbosa – Um guaratinguetaense para Resgatar

O guaratinguetaense Francisco de Assis Barbosa, membro da Academia Brasileira de Letras, foi um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro a partir da década de 1940 no Brasil. Conheceu homens do seu tempo e nas mais diversas áreas onde atuou; da política ao jornalismo, biógrafo de Lima Barreto e diretor da Casa de Rui Barbosa, entre tantas outras funções atividades que exerceu até a sua morte.
Como que para resgatar sua história e produção literária, fazemos aqui uma Campanha para dar vida ao homem público que muito contribuiu para a cultura brasileira; esquecido pelas gerações atuais.
Entre as tantas atividades exercidas por Francisco de Assis Barbosa, fulgura-se a de jornalista, escrevendo nos principais jornais do país, notoriamente os publicados diariamente no Rio de Janeiro, onde residiu até a sua morte. Foram inúmeros os artigos em colunas diárias ou semanais, muitos dos quais se transformaram em livros.
É o caso de “Homens não falam demais”, em parceria com Joel Silveira, editado pela antiga Companhia Editora Leitura, do qual possuímos 2ª edição (com ex-libris de José Carlos de Macedo Soares) datada de 1945, onde faz uma homenagem dedicatória a Samuel Wainer, seu companheiro de jornalismo e, mais tarde, um dos baluartes da imprensa com o jornal “Última Hora”, criado no segundo período Vargas, graças ao trabalho em prol daquele político nas eleições de 1950, quando ainda trabalhava para Assis Chateaubriand.
Trata-se de uma série de entrevistas realizadas por ele e por Joel Silveira com alguns nomes destacados do cenário brasileiro na primeira metade do século XX; entre eles, também, pessoas comuns.
Francisco de Assis Barbosa aparece com 10 entrevistados e Joel Silveira, com doze. Entre os destaques da entrevista aparece J.J. Seabra, político bahiano que exerceu inúmeros cargos públicos, entre eles, Governador da Bahia e Ministro da Justiça, no Governo Rodrigues Alves. Villla-Lobos, maestro de renome, e Augusto Frederico Schmidt, poeta e empresário, amigo dos modernistas e ele mesmo, um dos principais artífices do movimento.
Vale a leitura por seus aspectos de reminiscências, tiradas dos entrevistados com grande habilidade de jornalista que possuía.

sábado, 7 de julho de 2012

164º Aniversário de Nascimento de Rodrigues Alves

Em 07 de julho de 1848 nascia em Guaratinguetá Francisco de Paula Rodrigues Alves, Conselheiro do Império (1888) e Presidente da República (1902-1906).
E nada melhor,... na data natalícia de um filho da terra, do que cobrar das autoridades uma posição a respeito do Museu que leva o seu nome, e conserva sua vida e memória através de objetos, documentos e outras peças.
O prédio está pronto, restaurado, e a museografia diferente e impecável, então porque deixar fechado. Por diferenças políticas e por exigir troca de favores. É um absurdo.
Portanto, fica registrado um ato de repúdio aos homens da política que nunca tiveram interesse em preservar a nossa história, caminhando contra a maré, num país onde está ocorrendo mudanças sensíveis nesse sentido. Daqui a cem anos a memória desses políticos estará esquecida, assim como se esquece do Museu Conselheiro Rodrigues Alves. E garanto que o ego expressivo deles não estará feliz com essa perspectiva de estar deixado no chão da história. Se não houver modificação na mentalidade torta desses homens o que será desse país. O povo precisa reagir.