segunda-feira, 23 de julho de 2012

Francisco de Assis Barbosa – Um guaratinguetaense para Resgatar

O guaratinguetaense Francisco de Assis Barbosa, membro da Academia Brasileira de Letras, foi um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro a partir da década de 1940 no Brasil. Conheceu homens do seu tempo e nas mais diversas áreas onde atuou; da política ao jornalismo, biógrafo de Lima Barreto e diretor da Casa de Rui Barbosa, entre tantas outras funções atividades que exerceu até a sua morte.
Como que para resgatar sua história e produção literária, fazemos aqui uma Campanha para dar vida ao homem público que muito contribuiu para a cultura brasileira; esquecido pelas gerações atuais.
Entre as tantas atividades exercidas por Francisco de Assis Barbosa, fulgura-se a de jornalista, escrevendo nos principais jornais do país, notoriamente os publicados diariamente no Rio de Janeiro, onde residiu até a sua morte. Foram inúmeros os artigos em colunas diárias ou semanais, muitos dos quais se transformaram em livros.
É o caso de “Homens não falam demais”, em parceria com Joel Silveira, editado pela antiga Companhia Editora Leitura, do qual possuímos 2ª edição (com ex-libris de José Carlos de Macedo Soares) datada de 1945, onde faz uma homenagem dedicatória a Samuel Wainer, seu companheiro de jornalismo e, mais tarde, um dos baluartes da imprensa com o jornal “Última Hora”, criado no segundo período Vargas, graças ao trabalho em prol daquele político nas eleições de 1950, quando ainda trabalhava para Assis Chateaubriand.
Trata-se de uma série de entrevistas realizadas por ele e por Joel Silveira com alguns nomes destacados do cenário brasileiro na primeira metade do século XX; entre eles, também, pessoas comuns.
Francisco de Assis Barbosa aparece com 10 entrevistados e Joel Silveira, com doze. Entre os destaques da entrevista aparece J.J. Seabra, político bahiano que exerceu inúmeros cargos públicos, entre eles, Governador da Bahia e Ministro da Justiça, no Governo Rodrigues Alves. Villla-Lobos, maestro de renome, e Augusto Frederico Schmidt, poeta e empresário, amigo dos modernistas e ele mesmo, um dos principais artífices do movimento.
Vale a leitura por seus aspectos de reminiscências, tiradas dos entrevistados com grande habilidade de jornalista que possuía.

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